Quando aquecido a 300 °C, o estanho se transforma em nanopilares que alargam o espaço entre as camadas de grafeno. Consequentemente, com um maior volume de estanho no eletrodo, é possível um aumento significativo de seu desempenho. Traduzindo: com isso, as baterias serão recarregadas mais rapidamente. Além disso, a flexibilidade do grafeno diminui as chances de desgaste do dispositivo de carga.
Contudo, o estágio de desenvolvimento dos protótipos ainda é bem inicial, pois eles alcançam apenas 30 ciclos de carga – valor bem abaixo das centenas exigidas para uso comercial das baterias. Isso tudo significa que uma série de melhoramentos deve ser implementada nos novos eletrodos de grafeno e estanho para que você tenha uma bateria mais potente em mãos.
Novas Aplicações
Recentemente, empresas de semicondutores estiveram realizando testes a fim de substituir o silício pelo grafeno devido à sua altíssima eficiência em comparação ao silício.
Em teoria, um processador, ou até mesmo um circuito integrado, poderia chegar a mais de 500 GHz. O silício, por sua vez, trabalha abaixo de 5 GHz. O uso de grafeno proporcionaria equipamentos cada vez mais compactos, rápidos e eficientes.
Os trabalhos revolucionários sobre o grafeno valeram o Nobel da Física de 2010 ao cientista russo-britânico Konstantin Novoselov e ao cientista holandês nascido na Rússia Andre Geim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário