17/08/2011

Nosso Futuro Com o Grafeno.




Se existe um produto que possui incontáveis possibilidades de uso no mundo da tecnologia, esse é o grafeno. Recentemente, cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, elaboraram um nanocomposto usando grafeno e estanho para desenvolver eletrodos mais potentes que os atuais. Esses materiais permitirão a criação de baterias melhores.
Quando aquecido a 300 °C, o estanho se transforma em nanopilares que alargam o espaço entre as camadas de grafeno. Consequentemente, com um maior volume de estanho no eletrodo, é possível um aumento significativo de seu desempenho. Traduzindo: com isso, as baterias serão recarregadas mais rapidamente. Além disso, a flexibilidade do grafeno diminui as chances de desgaste do dispositivo de carga.
Contudo, o estágio de desenvolvimento dos protótipos ainda é bem inicial, pois eles alcançam apenas 30 ciclos de carga – valor bem abaixo das centenas exigidas para uso comercial das baterias. Isso tudo significa que uma série de melhoramentos deve ser implementada nos novos eletrodos de grafeno e estanho para que você tenha uma bateria mais potente em mãos.


Novas Aplicações

Recentemente, empresas de semicondutores estiveram realizando testes a fim de substituir o silício pelo grafeno devido à sua altíssima eficiência em comparação ao silício.
Em teoria, um processador, ou até mesmo um circuito integrado, poderia chegar a mais de 500 GHz. O silício, por sua vez, trabalha abaixo de 5 GHz. O uso de grafeno proporcionaria equipamentos cada vez mais compactos, rápidos e eficientes.
Os trabalhos revolucionários sobre o grafeno valeram o Nobel da Física de 2010 ao cientista russo-britânico Konstantin Novoselov e ao cientista holandês nascido na Rússia Andre Geim.

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